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Pets no Verão

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Pet 15/03/21

Você já deve ter percebido: os cães e os gatos não transpiram como nós. Ao contrário dos seres-humanos, estes animais possuem pouquíssimas glândulas sudoríparas espalhadas pelo corpo. A maior parte delas fica localizada nos coxins, as almofadinhas das patas. Uma região pequena, que não é suficiente para controlar a temperatura de todo o corpo dos animais no verão. Abaixo, falaremos um pouco mais sobre calor e mostraremos outros riscos e cuidados que devemos ter com os nossos pets nessa época do ano.

Os animais no verão que não conseguem encontrar uma forma de resfriar o corpo, acabam aumentando a ventilação pulmonar (ficam ofegantes). Em certa medida, este processo de troca de calor é normal e funciona. Mas devemos lembrar que esse tipo de respiração é menos eficiente do que a transpiração. Caso o animal continue exposto ao calor excessivo, ele poderá ficar demasiadamente ofegante, entrar em “agonia respiratória” e sofrer uma hipertermia. Os principais sintomas são: hipers alivação; respiração ofegante acima do normal; pele muito quente; batimento cardíaco acelerado; cansaço, fraqueza, indisposição.

Durante os dias de calor intenso, lembre-se sempre de adotar os seguintes cuidados com o seu pet:

  • Mantenha água limpa e fresca sempre à disposição;
  • Mantenha o animal em local com sombra e circulação de ar constante;
  • Nunca deixe o animal sozinho dentro do carro;
  • Não estimule atividades físicas nos horários de maior calor.

Tome cuidado com o asfalto quente, as patas dos pets podem sofrer uma queimadura grave. Dor extrema, traumas e infecções são algumas das consequências. Não podemos esquecer que, ao contrário de nós, os animais não costumam usar sapatos. A camada de gordura presente nas patinhas dos pets ajuda a isolar a temperatura, mas não é suficiente contra o asfalto e a areia quente do verão.

As temperaturas mais altas e a grande umidade favorecem a proliferação de pulgas, carrapatos, mosquitos e moscas. Neste caso, conversar com o veterinário é fundamental para realização de exames, regular as doses de produtos contra ectoparasitas e, inclusive, de banhos, que podem diminuir a ação dos mesmos. Manter a pelagem curta ajuda na visualização de possíveis parasitas. Observe se eles estão presentes e se existem marcas de picadas, manchas avermelhadas ou hematomas na pele do seu animal.

A incidência de câncer de pele em cães e gatos está crescendo, e o risco para os animais no verão é ainda maior. Evite expor cães e gatos excessivamente ao sol, especialmente nos horários próximos ao meio-dia. Eles podem desenvolver carcinomas, principalmente nas áreas sem pelos. Gatos brancos, albinos, cães como o Pitbull ou o Boxer brancos ou claros, que tenham as pontas do nariz, orelhas, o entorno dos olhos e o abdômen despigmentados, fazem parte do grupo de risco.

FONTE: https://digitalvet.com.br/

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