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Da Redação
Recém descoberta na cantora Anitta, a endometriose é uma doença inflamatória crônica na pelve feminina. Nela, o tecido que normalmente reveste o útero por dentro, cresce por fora e pode causar fortes dores e prejudicar a fertilidade. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), sete milhões de mulheres sofrem (com a patologia mundo 180 milhões no mundo). Somente em 2019, 11,8 mil precisaram ser internadas por causa da endometriose no país afetando muitas mulheres, boa parte mesmo desconhece os sintomas. A ginecologista e obstetra, coordenadora do setor do Hospital Vera Cruz, Mariana Patelli, explica que, muitas vezes, dores ou desconfortos não são notados, o que atrasa o diagnóstico e o início dos tratamentos. “Algumas mulheres não têm sintomas marcantes, embora a dor pélvica seja para a maioria das que têm endometriose. A intensidade dos sintomas varia bastante de pessoa para pessoa. Sintomas são a dor depois da relação sexual e outras mudanças para urinar ou evacuar, principalmente durante o período menstrual”.
A suspeita diagnóstica é feita por meio dos sintomas e do exame físico. “Análises de imagens adicionais, como reforços magnéticos e ultrassom transvaginal podem essa suspeita diagnósticos, caminhando a paciente para tratamento clínico ou cirúrgico”, Mariana.
A especialista alerta ainda que, apesar da endometriose não impedir uma gravidez, pode dificultar o processo, pois pode influenciar uma saúde adequada. “Segundo estudos, cerca de 40% das mulheres com dificuldade em engravidar têm endometriose. Hoje, porém, já existem diversos tratamentos e estratégias para driblar e merecer um nascimento, por isso qualquer que seja o olhar de um médico especialista”, conclui.