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Cuidados com os pets no inverno

Francis Flosi - CRVM 3154

Pet 19/07/21

As baixas temperaturas, associada à baixa umidade, também podem afetar a saúde dos nossos pets, mesmo entre aqueles que passam a maior parte do tempo dentro de casa, sob o cuidado de tutores atenciosos. 

Nos dias frios, os problemas respiratórios são as principais preocupações entre os humanos no que se refere à saúde e, no caso dos pets, não é diferente. Por isso, é preciso ficar atento ao pet, a fim de perceber o menor sinal. 

Uma doença muito comum entre os cães e gatos no outono/inverno é a gripe canina e felina.  Nos cães, ela é mais conhecida como “tosse dos canis” ou traqueobronquite infecciosa canina. Ela pode aparecer nos cachorros em outras épocas do ano. Além disso, pode infectar humanos. 

A transmissão acontece por meio de vírus ou bactéria quando um cachorro ou gato doente entra em contato com um saudável, seja de forma direta ou pelas secreções respiratórias e objetos contaminados. Dessa forma, se você tem um grupo de pets em casa e um deles fica gripado, é provável que os outros também fiquem. O ideal é isolar o animal doente e seus objetos, como comedouros e brinquedos, até que ele melhore.

Semelhante à gripe dos humanos, os sintomas da gripe em pets são espirros, falta de apetite, corrimento nasal, febre e tosse seca ou com secreção. Em casos graves, a gripe que afeta os cachorros e gatos pode, ainda, se tornar uma pneumonia e levar à morte do pet, especialmente se for filhote ou estiver debilitado. Nos felinos, pode ocorrer também prostração e até mesmo afetar a região ocular, podendo evoluir para uma conjuntivite. Por isso, é essencial que o tutor fique atento ao menor sinal de alteração na saúde do seu cão ou gato para que o diagnóstico seja feito rapidamente pelo médico veterinário.

A gripe canina pode ser prevenida com vacinas e é importante não deixar o pet em aglomerações e não compartilhar os objetos dele com outros animais também são formas de evitar o contágio. Já o tratamento para a gripe dos felinos é feito basicamente para sintomas clínicos. Antibióticos para infecções secundárias, mucolíticos, analgésicos, antitérmicos e estimulantes de apetite e, em alguns casos, a indicação de antivirais e imunomoduladores. Geralmente a evolução do tratamento é percebida após cerca de 10 dias.


Prof. Francis Flosi é veterinário acadêmico da Academia Campineira de Letras, Ciências e Artes das Forças Armadas, diretor presidente do Grupo Qualittas, presidente da Associação Brasileira de Veterinários Especialistas - ABVET





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